Recente notícia divulgada pelo site UOL aponta a provável separação entre a Hyundai e o Grupo Caoa.
Hummm… e o que isso tem a ver com a gestão de conflitos?
Segundo a reportagem, a relação entre as duas empresas já estava desgastada, contudo, o ponto da discórdia teria sido a aliança entre o Grupo Caoa e a Chery, onde o Grupo Caoa passou a adotar o nome composto Caoa Chery.
Diz ainda a matéria que a mudança completa da relação culminou com uma CARTA enviada pela Distribuidora à sua até então parceira Hyundai: tal carta não propunha exatamente o fim da parceria, mas sugeria a reformulação de novo contrato e não de renovação daquele já existente.
“Não houve nenhum descumprimento contratual para que a Hyundai pudesse rescindir o atual contrato” – reforçou o advogado responsável pelo manuscrito.
Até aqui, tudo bem. Estamos falando de questões jurídicas muito bem cuidadas e alinhavadas por ambos os lados e definitivamente muito bem defendidas por seus representantes. Fato é que nem só de questões burocráticas, títulos e provas subsiste um acordo, mesmo em se tratando de gigantes da indústria.
Questões muitas vezes subjetivas permeiam relações comerciais. O fator humano não deixa de estar presente mesmo na esfera empresarial. Há de se considerar que interesses e necessidades de ambos os lados devem estar atendidos para que um acordo continue sendo pertinente e “lucrativo” para todos os envolvidos.
Fica aqui a reflexão: como poderíamos reescrever essa história de desgaste relacional e financeiro? Trazer à mesa a construção de algo mais valioso e produtivo, capaz, inclusive, de gerar mídia positiva para marcas reconhecidas e relevantes do mercado automobilístico? O que de fato está ocasionando tamanho desconforto?