Por definição, o quebra-cabeça é um brinquedo ou passatempo que agrada tanto crianças como adultos e pressupõe raciocínio, uma vez que o seu objetivo é unir peças adequadamente de forma a compor uma imagem.
Pelo fato de exigir raciocínio, quebrar a cabeça é uma expressão popular que expressa o fato de estar diante de um problema complexo para resolver.
Estamos diariamente à frente de problemas para resolver e nesse contexto, quanto maior o número de informações (“peças”) diferentes em jogo, mais complicada a tomada de decisões necessárias para solucionar ou encaixar o que se encontra espalhado – sem resolução
É a partir do momento que conseguimos organizar todas essas peças, colocá-las na mesa de forma que possamos enxergá-las com clareza, que passamos a ter as condições favoráveis para avaliar o melhor encaixe e chegarmos ao ponto de formar aquela figura, mapa ou cena.
Assim como na montagem de um quebra-cabeça, diversas informações estão à nossa frente, sendo indispensável a sua boa compreensão e comunicação para que delas possamos extrair o melhor desfecho para questões que nos tiram o sono.
À medida que passamos a ter transparência e confiança de que os elementos estruturais estão a nosso alcance e podem ser utilizados para formar um todo coerente, temos a surpresa de nos depararmos com algo significativo, relevante e potencialmente transformador. A cena que ali surge, bem em frente aos nossos olhos, reflete todo o trabalho, esforço, paciência e conectividade da composição e nos traz respostas frente às dúvidas e incertezas que tínhamos até então.
Saber que pequenas frações de informação e entendimento podem resultar em algoritmos poderosos nos faz ter a serenidade para seguir em frente, para lidar com questões difíceis.